Em meados da década de 90 a Internet torna-se verdadeiramente um fenómeno de massas e, no final da década, dá-se a expansão especulativa da sua exploração comercial. As empresas iniciaram um processo de posicionamento permanente na Internet como forma de alargar a sua estratégia de mercado num ambiente em que o ciberespaço se afirmava como a nova fronteira a explorar. Rapidamente, um número incontável de empresas sentiu a necessidade de ter operações contínuas e ligações rápidas que lhe permitissem instalar sistemas e garantir uma presença na Internet.
À medida que a bolha especulativa crescia, as empresas exigiam cada vez mais e mais velocidade nas ligações e espaço permanente de armazenamento que lhes permitissem garantir o funcionamento dos seus negócios a qualquer hora do dia, em qualquer fuso horário. Assim, a visibilidade ciberespacial e a ligação à rede tornaram-se grandes negócios, o que levou ao surgimento de um novo modelo de computação que coexistiu com o confuso ambiente de computação distribuída.
Não tardou para que estes novos requisitos resultassem na construção de grandes infra-estruturas de alojamento e gestão de dados, responsáveis pela operação dos sistemas de computadores dentro da empresa e pela instalação de novos sistemas. Todavia, a construção, instalação e alojamento de um datacenter não eram uma opção viável para as empresas mais pequenas devido à exigência de espaço físico, equipamento e técnicos especializados. Para responder a esta procura, muitas empresas construíram grandes instalações, os Internet Datacenters, que continham centenas, ou mesmo milhares, de servidores e forneciam a negócios de todas as dimensões uma vasta panóplia de soluções e serviços.
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