O Futuro dos Computadores - Nanocomputadores Mecânicos

Pioneiros como Eric Drexler propuseram, já em meados da década de 80, que poderiam ser construídos computadores mecânicos em nanoescala através de manufactura molecular utilizando uma técnica de posicionamento mecânico de átomos ou blocos de construção moleculares, um átomo ou molécula de cada vez, processo este conhecido como "síntese mecânica".



Uma vez montado, o nanocomputador mecânico, além de ser de tamanho extremamente reduzido, operaria como uma versão complexa e programável das calculadoras mecânicas usadas na década de 1940 a 1970, anteriores à introdução das agora vulgares e baratas calculadoras electrónicas de estado sólido.

A concepção teórica de Drexler utilizou barras deslizantes em encaixes, com saliências que interagiriam com o movimento de outras varetas. Era um nanocomputador mecânico que utilizava pequenos componentes móveis para codificar a informação.



Drexler e os seus colaboradores preferiram conceitos que lembram miniaturas dos mecanismos de Charles Babbage do século 19, ou seja, nanocomputadores mecânicos que calculariam através de movimento de varetas em escala molecular e rotação de rodas em escala molecular, girando sobre eixos e rolamentos.



Por esta razão, a tecnologia dos nanocomputadores mecânicos tem provocado polémica e alguns pesquisadores chegaram a considerá-la impraticável. Todos os problemas inerentes ao aparelho de Babbage, de acordo com os pessimistas, são ampliados exponencialmente num nanocomputador mecânico. No entanto, alguns futuristas estão optimistas sobre a tecnologia, e chegam mesmo a propor como evolução deste conceito o surgimento dos nanorobôs que possam operar, ou ser controlados por nanocomputadores mecânicos.


O Futuro dos Computadores - Nanocomputadores Químicos e Bioquímicos

Nanocomputadores Químicos


Em termos gerais, um computador químico é aquele que processa a informação através do estabelecimento e quebra de ligações químicas e armazena estados lógicos ou informações nas estruturas químicas (ou seja, moleculares) resultantes. Num nanocomputador químico a computação é baseada em reacções químicas (quebra e formação de ligações), as entradas são codificadas na estrutura molecular dos reagentes e os resultados podem ser extraídos da estrutura dos produtos de reacção o que significa que nestes computadores a interacção entre diferentes produtos químicos e suas estruturas são utilizadas para armazenar informações e processos.

nanotubos

Estas operações de computação serão realizadas de forma selectiva entre moléculas utilizando apenas algumas de cada vez em volumes com apenas alguns nanometros de lado e assim, de forma a criar um nanocomputador químico, os engenheiros têm que ser capazes de controlar átomos individuais e moléculas de modo que estes átomos e moléculas possam ser levados a executar cálculos controláveis e tarefas de armazenamento de dados. O desenvolvimento de um verdadeiro nanocomputador químico irá provavelmente seguir em moldes semelhantes aos da engenharia genética.

O Futuro dos Computadores - Nanocomputadores Electrónicos


Devido aos nossos cinquenta anos de experiência com aparelhos electrónicos de computação, incluindo a extensa pesquisa e a infra-estrutura industrial criada desde a década de 1940, é provável que os avanços na tecnologia da nanocomputação caminhem neste sentido fazendo com que os nanocomputadores electrónicos se apresentem neste momento como opção mais fácil e mais fiável para o desenvolvimento de nanocomputadores no futuro próximo.

Os nanocomputadores electrónicos funcionarão de modo semelhante à forma como trabalham os microcomputadores actuais. A principal diferença é de escala física. Mais e mais transístores são embutidos em chips de silício a cada ano que passa como se pode comprovar pela evolução dos circuitos integrados capazes de cada vez maior capacidade de armazenamento e poder de processamento.

O limite máximo para o número de transístores por unidade de volume é imposto pela estrutura atómica da matéria e a maioria dos engenheiros concorda que a tecnologia ainda não chegou perto de desse limite. No sentido electrónico, a expressão nanocomputador é relativa; pelos padrões 1970 os banais microprocessadores de hoje poderiam ser classificados como nanodispositivos.

Como funcionam?


O poder e a velocidade dos computadores têm crescido rapidamente devido ao rápido progresso na electrónica de estado sólido que remonta à invenção do transístor em 1948. De fundamental importância tem sido o aumento exponencial na densidade de transístores em chips de computador de circuitos integrados, nos últimos 40 anos. No entanto, nesse intervalo de tempo, não houve nenhuma mudança fundamental nos princípios de funcionamento do transístor.

Mesmo os transístores microelectrónicos com não mais de alguns mícrones (milionésimos de metro) de tamanho são dispositivos de efeito de massa. Eles ainda funcionam utilizando pequenos campos eléctricos impostos por pequenas placas de metal carregadas para controlar a acção de massas de milhões de electrões.

Embora os nanocomputadores electrónicos não vão utilizar o conceito tradicional de transístores para os seus componentes, eles irão ainda operar tendo como componentes de armazenamento de informação as posições dos electrões.

Nanotecnologia

O que é a nanotecnologia?


A nanotecnologia é o estudo da manipulação da matéria em escala atómica e molecular, ou seja, é a engenharia de máquinas minúsculas; a capacidade para construir coisas de baixo para cima, usando técnicas e ferramentas que estão a ser desenvolvidas hoje para fazer produtos completos e altamente avançados.

A fim de compreender o mundo incomum das nanotecnologias, precisamos ter uma ideia das unidades das dimensões envolvidas. Um centímetro é de um centésimo de um metro, um milímetro é um milésimo de um metro, e um micrómetro é um milionésimo de um metro, mas todos estes ainda são enormes em comparação com a escala nanométrica. Um nanometro (nm) é um bilionésimo de um metro, menor do que o comprimento de onda da luz visível e uma centena de milésimo da espessura de um cabelo humano.

Apesar de minúsculo, um nanometro ainda é grande em comparação com a escala atómica. Um átomo tem um diâmetro de cerca de 0,1 nm e o núcleo de um átomo é muito menor - cerca de 0,00001 nm.

nanotecnologia


Em geral, a nanotecnologia lida com estruturas de medidas entre 1 a 100 nanometros, em pelo menos uma dimensão, e envolve o desenvolvimento de materiais ou dispositivos dentro desse tamanho. nessa A esta  escala são muito importantes os efeitos da mecânica quântica visto que estamos de facto no que está no mundo quântico.

O Futuro dos Computadores - Nanocomputadores

A discussão científica acerca do desenvolvimento e fabricação de dispositivos à escala nanométrica começou em 1959 com uma palestra influente pelo famoso físico Richard Feynman. Feynman observou que é possível, em princípio, construir e operar máquinas submicroscópicas. Ele propôs que um grande número de dispositivos totalmente idêntico pode ser montado através da manipulação de átomos, um de cada vez


A proposta de Feynman provocou uma onda de interesse inicial mas não foi o suficiente para cativar a imaginação da comunidade técnica ou do público. Na época, a construção de estruturas átomo a átomo parecia completamente fora de alcance. Ao longo dos anos 1960 e 1970 avanços em diversos campos foram preparando a comunidade científica para a primeira manipulação bruta de estruturas à escala nanométrica.

A evolução mais óbvia foi a contínua miniaturização de circuitos electrónicos digitais, baseada principalmente na invenção do transístor por Shockley, Brattain e Bardeen em 1948 e a invenção do circuito integrado por Noyce, Kilby, e outros em 1950. Em 1959, só era possível colocar um transístor num circuito integrado. Vinte anos depois, os circuitos com alguns milhares de transístores eram comuns.

Os cientistas estão a tentar utilizar a nanotecnologia para produzir chips muito pequenos, condutores eléctricos e portas lógicas. Utilizando a nanotecnologia, os chips podem ser construídas um átomo de cada vez e, portanto, não haverá desperdício de espaço, permitindo a construção de  dispositivos muito menores. Usando essa tecnologia, as portas lógicas serão compostas por apenas alguns átomos e os condutores eléctricos (chamados nanofios) terão apenas um átomo de espessura e um bit de dados será representado pela presença ou ausência de um electrão.
Um nanocomputer é um computador cujas dimensões físicas são microscópicas, menores do que o microcomputador, que é menor do que o minicomputador. (O minicomputador é chamado "mini" porque era muito menor do que o computador original (mainframe))
Associada à nanotecnologia, a nanocomputação irá, como tem sido sugerido ou proposto por pesquisadores e futuristas, dar origem a quatro tipos de nanocomputadores:




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O Futuro dos Computadores - Visão Geral

Evolução dos computadores


A história dos computadores e da informática, que remonta a mais de meio século para as primeiras máquinas de computação primitiva, tem até agora sido longa e fascinante. Essas máquinas eram enormes e complicadas, compostas por fileiras de tubos de vácuo e fios, muitas vezes ocupando diversas salas.


Nos últimos 20 anos, tem havido um aumento dramático na velocidade de processamento dos computadores, a capacidade da rede e da velocidade da Internet. Estes avanços abriram caminho para a revolução de campos como a física quântica, a inteligência artificial e a nanotecnologia. Esses avanços terão um profundo efeito na maneira como vivemos e trabalhamos e a realidade virtual a que assistimos em filmes como o Matrix, pode vir a tornar-se algo comum na próxima década.

Os computadores de hoje funcionam utilizando transístores, fios e electricidade. Os computadores do futuro podem usar átomos, fibras e luz. Considere por um momento o que o mundo poderia ser se os computadores do tamanho de moléculas já fossem realidade. Estes são o tipo de computadores que podem estar em todo lugar sem nunca ser vistos. Bio computadores de nanodimensão poderão ter como alvo áreas específicas dentro do seu corpo. Gigantescas redes de computadores na sua roupa, na sua casa ou no seu carro de tal forma embutidas em cada aspecto da sua vida que nem perderá um minuto a pensar nisso.

Quem são os Anonymous?


Organização do Anonymous


O Anonymous não é verdadeiramente uma organização, não no sentido tradicional da palavra. Eles são um grupo grande e descentralizado de indivíduos que partilham interesses comuns e, de certa forma, assombram a Internet. Não há membros oficiais, directrizes, dirigentes, representantes nem princípios unificadores. Pelo contrário, Anonymous é uma palavra que identifica milhões de pessoas, grupos e indivíduos dentro e fora da Internet que, sem revelar as suas identidades, exprimem opiniões diversas sobre vários temas.


Ser Anonymous é muito mais uma qualidade ou uma auto-definição ou invés de definir uma participação em algo. Cada projecto sob a bandeira Anonymous pode ter um conjunto diferente de instigadores. Liderança, quando existe, é informal e realizada em canais de chat, fóruns, mensagens instantâneas e chamadas públicas para acções online.

Historial do hacktivismo do Anonymous


We are Anonymous. We are legion. We do not forgive. We do not forget. Expect us.
-Anonymous

Muito antes de se tornarem vigilantes na cyberguerra à volta do Wikileaks, o grupo chamado Anonymous já realizava ataques em larga escala contra os seus inimigos.

Assaltos ao Habbo Hotel


Provavelmente a primeira vez que os utilizadores do 4chan se uniram sob a alcunha Anonymous foi para assediar os utilizadores do Habbo Hotel, uma rede social cartoonizada e concebido como um hotel virtual. Já em 2006, o Anonymous atacava o Habbo, impedindo seus utilizadores habituais de se movimentar. O primeiro grande ataque é conhecido como o "Grande Raid Habbo de '06", e uma posterior invasão do ano seguinte é conhecido como o "Grande Raid Habbo de '07". Estes ataques parecem estar relacionados com a notícia sobre a proibição imposta a uma criança de dois anos afectada pelo SIDA de entrar na piscina de um parque de diversões no Alabama.



Os utilizadores Anonymous inscreviam-se no site do Habbo utilizando avatares de um homem negro, com um fato cinzento e um penteado afro e bloqueavam a entrada para a piscina, declarando que estava "fechada devido à SIDA", inundavam o site com provérbios da Internet e formavam suásticas.

Tudo isto foi feito apenas por diversão dado que nesta altura as acções do Anonymous não tinha ainda assumido uma inclinação política.

O futuro do ciberespaço


O ciberespaço é infinito?


Entre tudo aquilo que hoje temos como dado adquirido, o ciberespaço está perto do topo da lista. A promessa da Internet para o século XXI é disponibilizar tudo em todo o lado e a qualquer hora. Todas as realizações humanas, toda a cultura, poderão estar em breve  alojadas em servidores e à distância de um simples clique.


Quando estamos online, o ciberespaço pode assemelhar-se muito ao espaço sideral ou, para usar um termo muito em voga, "a nuvem". Parece infinita e etérea; a informação está simplesmente lá fora. Mas se pensarmos sobre a energia do mundo real e o espaço físico ocupado pela Internet, começaremos a entender que as coisas não são assim tão simples. O ciberespaço tem existência real no espaço físico e quanto mais demorarmos a mudar o nosso conceito da Internet de modo a ver claramente as suas características físicas, mais perto estaremos de blogar o nosso caminho para a desgraça.