O que é a Inteligência Artificial?
O termo "Inteligência Artificial" foi cunhado em 1956 por John McCarthy no Massachusetts Institute of Technology (MIT) definindo-a como a ciência e engenharia de fazer máquinas inteligentes.
Hoje em dia é um ramo da ciência da computação que visa conseguir que os computadores se comportem como seres humanos e este campo de investigação é definido como o estudo e concepção de agentes inteligentes, onde um agente inteligente é um sistema que se apercebe do ambiente que o rodeia e realiza acções que maximizam as suas hipóteses de sucesso.
Esta nova ciência foi fundada com base na crença de que uma propriedade central dos seres humanos, a inteligência, ou seja, a sabedoria do Homo Sapiens, pode ser descrita com tanta precisão que pode ser simulada por uma máquina. Isto levanta questões filosóficas sobre a natureza da mente e a ética da criação de seres artificiais, questões essas que têm sido abordadas pela ficção, mito e filosofia desde a antiguidade.
A Inteligência Artificial inclui a programação de computadores para tomar decisões em situações da vida real (por exemplo, alguns destes "sistemas periciais" ajudam os médicos no diagnóstico de doenças com base nos sintomas), a programação de computadores para compreender as linguagens humanas (linguagem natural), programação de computadores para jogar esses jogos como xadrez e damas, programação de computadores para ouvir, ver e reagir a outros estímulos sensoriais (robótica) e projectar sistemas que simulam a inteligência humana tentando reproduzir os tipos de ligações físicas entre neurónios no cérebro humano (redes neurais).
Hoje em dia é um ramo da ciência da computação que visa conseguir que os computadores se comportem como seres humanos e este campo de investigação é definido como o estudo e concepção de agentes inteligentes, onde um agente inteligente é um sistema que se apercebe do ambiente que o rodeia e realiza acções que maximizam as suas hipóteses de sucesso.
Esta nova ciência foi fundada com base na crença de que uma propriedade central dos seres humanos, a inteligência, ou seja, a sabedoria do Homo Sapiens, pode ser descrita com tanta precisão que pode ser simulada por uma máquina. Isto levanta questões filosóficas sobre a natureza da mente e a ética da criação de seres artificiais, questões essas que têm sido abordadas pela ficção, mito e filosofia desde a antiguidade.
A Inteligência Artificial inclui a programação de computadores para tomar decisões em situações da vida real (por exemplo, alguns destes "sistemas periciais" ajudam os médicos no diagnóstico de doenças com base nos sintomas), a programação de computadores para compreender as linguagens humanas (linguagem natural), programação de computadores para jogar esses jogos como xadrez e damas, programação de computadores para ouvir, ver e reagir a outros estímulos sensoriais (robótica) e projectar sistemas que simulam a inteligência humana tentando reproduzir os tipos de ligações físicas entre neurónios no cérebro humano (redes neurais).
História da Inteligência Artificial
O mito grego de Pigmalião é a história de uma estátua trazida à vida pelo amor do seu escultor. Talos era um robot de bronze, criado pelo deus grego Hefesto, e guardava Creta de potenciais atacantes, percorrendo o perímetro da ilha 3 vezes por dia. O Oráculo de Delfos pode ser visto como o primeiro sistema especialista e chatbot da história.
No terceiro século AC, o engenheiro chinês Mo Ti criou as aves mecânicas, dragões e guerreiros. A tecnologia estava a ser usada para transformar o mito em realidade.
Muito mais tarde, as cortes da Europa do Iluminismo foram infinitamente entretidas com patos mecânicos e figuras humanóides criadas por relojoeiros. Há muito que tem sido possível fazer máquinas que se assemelhem e comportem de forma semelhante à humana, máquinas que podem assustar e espantar as audiências, mas a criação de um modelo da mente sempre esteve fora do alcance.
Muito mais tarde, as cortes da Europa do Iluminismo foram infinitamente entretidas com patos mecânicos e figuras humanóides criadas por relojoeiros. Há muito que tem sido possível fazer máquinas que se assemelhem e comportem de forma semelhante à humana, máquinas que podem assustar e espantar as audiências, mas a criação de um modelo da mente sempre esteve fora do alcance.
No entanto, nem os escritores nem os artistas se viam limitados pela ciência na exploração da inteligência extra-humana e assim, o mito judaico do Golem, o Frankenstein de Mary Shelley e o HAL9000 deram-nos novas e preocupantes versões do humanóide fabricado.
Em 1600, a Engenharia e a Filosofia iniciaram uma lenta fusão que continua até hoje e dessa união nasce primeira calculadora mecânica num momento em que os filósofos do mundo procuravam codificar as leis do pensamento humano em sistemas lógicos complexos.
O matemático, Blaise Pascal, criou em 1642 uma calculadora mecânica para permitir previsões de jogo. Outro matemático, Gottfried Wilhelm von Leibniz, melhorou a máquina de Pascal e fez a sua própria contribuição para a filosofia do raciocínio ao propor um cálculo de pensamento.
Muitos dos principais pensadores do século 18 e 19 estavam convencidos de que um sistema de raciocínio formal, baseado nalgum tipo de matemática, poderia codificar todo o pensamento humano e ser usado para resolver qualquer tipo de problema. Thomas Jefferson, por exemplo, tinha certeza de que esse sistema existia e só precisava de ser descoberto. Esta ideia ainda tem adeptos como é provado pela história recente da inteligência artificial, repleta de sistemas que procuram "axiomatizar" lógica dentro de computadores.
A partir de 1800, a filosofia da razão ganhou velocidade. George Boole propôs um sistema de "leis do pensamento", a lógica booleana, que usa o "E" e "OU" e "NÃO" para determinar como as ideias e os objectos se relacionam entre si e actualmente a maioria dos motores de busca na Internet utilizam a lógica booleana suas pesquisas.
O matemático, Blaise Pascal, criou em 1642 uma calculadora mecânica para permitir previsões de jogo. Outro matemático, Gottfried Wilhelm von Leibniz, melhorou a máquina de Pascal e fez a sua própria contribuição para a filosofia do raciocínio ao propor um cálculo de pensamento.
Muitos dos principais pensadores do século 18 e 19 estavam convencidos de que um sistema de raciocínio formal, baseado nalgum tipo de matemática, poderia codificar todo o pensamento humano e ser usado para resolver qualquer tipo de problema. Thomas Jefferson, por exemplo, tinha certeza de que esse sistema existia e só precisava de ser descoberto. Esta ideia ainda tem adeptos como é provado pela história recente da inteligência artificial, repleta de sistemas que procuram "axiomatizar" lógica dentro de computadores.
A partir de 1800, a filosofia da razão ganhou velocidade. George Boole propôs um sistema de "leis do pensamento", a lógica booleana, que usa o "E" e "OU" e "NÃO" para determinar como as ideias e os objectos se relacionam entre si e actualmente a maioria dos motores de busca na Internet utilizam a lógica booleana suas pesquisas.
História recente e futuro da Inteligência Artificial
No início do século 20, os interesses multidisciplinares começaram a convergir e os engenheiros começaram a ver as sinapses do cérebro como construções mecanicistas. Uma nova palavra, cibernética, ou seja, o estudo da comunicação e controle em sistemas biológicos e mecânicos, tornou-se parte do léxico do quotidiano. Claude Shannon criou uma nova teoria da informação, explicando como a esta é criada e como pode ser codificada e comprimida.
A moderna inteligência artificial (embora só venha a ser chamada assim mais tarde) nasceu na primeira metade do século 20, com o surgimento do computador electrónico. A memória do computador era uma paisagem puramente simbólica, e o lugar perfeito para reunir a filosofia e a engenharia dos últimos 2000 anos. O pioneiro desta síntese foi o cientista britânico da computação Alan Turing.
A moderna pesquisa de IA é altamente técnica e especializada, profundamente dividida em sub-áreas que muitas vezes não conseguem comunicar umas com as outras. Estas áreas têm florescido em torno de algumas instituições, do trabalho de pesquisadores individuais e da resolução de problemas específicos mas subsistem as divergências de longa data acerca de como deve ser feita a IA e aplicados os instrumentos agora disponíveis. Os problemas centrais da IA incluem características como raciocínio, conhecimento, planeamento, aprendizagem, comunicação, percepção e capacidade de se mover e manipular objectos.
O processamento de linguagem natural seria permitir que as pessoas comuns que não têm qualquer conhecimento de linguagens de programação possam interagir com computadores. Então como se afigura o futuro da tecnologia informática após todos estes desenvolvimentos? Através da nanotecnologia, os dispositivos de computação estão a ficar cada vez menores e mais poderosos. Dispositivos do quotidiano com tecnologia incorporada e conectividade estão a tornar-se cada vez mais uma realidade banal dos nossos dias. A nanotecnologia tem levado à criação de computadores cada vez menores e mais rápidos que podem ser encaixados em pequenos dispositivos.
Isto levou à ideia da computação universal que visa a integração de software e hardware em todos os produtos feitos pelo homem e até mesmo nalguns produtos naturais. Prevê-se que quase todos os itens, como roupas, ferramentas, electrodomésticos, carros, casas, canecas de café e mesmo o corpo humano, terão uma ficha que irá ligar o dispositivo a uma rede infinita de outros dispositivos.
Assim, no futuro, as tecnologias de rede serão combinadas com a computação sem fios, reconhecimento de voz, ligação à Internet e inteligência artificial com o objectivo de criar um ambiente onde a conectividade de dispositivos estará incorporado de tal forma que a ligação não será nem inconveniente nem exteriormente visível e estará sempre disponível. Desta forma, a informática vai saturar quase todas as facetas da nossa vida. O que parece ser realidade virtual neste momento vai se tornar-se na realidade humana do futuro da tecnologia informática.